Câmara debateu temas diversos na 22ª sessão ordinária

Nesta terça-feira (10), foi realizada no Plenário Presidente Benedito Adelino a 22ª sessão ordinária do primeiro período legislativo. Uma das pautas em destaque foi a indicação da vereadora Jane Veiga para a construção de um abrigo para abrigar os munícipes em caso de situação de emergência e calamidade pública, em local a ser escolhido no bairro Abraão,  Ilha Grande.

“Eu fiz esse pedido também para o bairro Parque Mambucaba e agora estou pedindo para o Abraão. Esse abrigo será para atendimento com maior acomodação, de maior conforto para as famílias que precisarem ficar ali, às vezes por mais tempo. No primeiro momento, essas pessoas serão atendidas pelos pontos de apoio, que são as escolas, aí depois serão encaminhadas a esse abrigo. Eu espero que a gente nunca mais venha a precisar, que nosso município não precise mais de abrigo, de ponto de apoio. Que as chuvas abrandem e que a gente não venha a sofrer mais, mas é bom estar prevenido, então venho com essa solicitação”, disse Jane.  

Meio Ambiente 

O vereador Charles Neves fez indicação solicitando a regulamentação atualizada da Lei N.º 1.265, de 2002, que dispõe sobre a guarda, armazenamento e reaproveitamento de óleo de cozinha. “O óleo de cozinha é um dos principais poluidores do nosso lençol freático, dos nossos rios e dos nossos mares. Só que o óleo de cozinha pode ser reaproveitado até para uma coisa caseira que muita gente faz que é o sabão, mas também tem grandes indústrias que também fazem esse recolhimento. Então estou pedindo com essa indicação que a prefeitura promova um programa para fazer com que principalmente restaurantes e bares possam acondicionar esse óleo de cozinha, essa sobra e que isso possa ser recolhido e despachado para essas indústrias que fazem esse tipo de trabalho [...]”, disse o parlamentar.

Saúde 

A vereadora Titi Brasil fez a indicação da criação do Angra Imagem: uma unidade de saúde para a realização de raio X, mamografia (radiografia das mamas), densitometria óssea, tomografia computadorizada, ultrassonografia e ressonância magnética, em local a ser escolhido pelo Executivo.

“A gente observa dificuldade de uma ressonância magnética, de uma tomografia e não é por conta de a prefeitura não ter dinheiro, é por não ter vaga mesmo. Eles fazem 20 exames por dia, só tem uma máquina, não dá para fazer mais que isso. Estou pedindo que a prefeitura faça um centro de imagem como tem no Rio, em Niterói também tem e a prefeitura de Angra pode emplacar um centro de imagem também [...]”, disse a vereadora.

Outros temas debatidos na sessão podem ser vistos em: https://www.youtube.com/watch?v=aHfbtuMIRQk. 

Foto: Larissa Freitas