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Comissão de Assistência Social fez reunião para avaliar o trabalho em decorrência das chuvas

por Adriana Alves de Araujo última modificação 25/04/2022 14h22

Na última quarta-feira (20), a Comissão de Assistência Social e dos Direitos da Criança, do Adolescente, do Idoso, da Mulher, dos Portadores de Necessidades Especiais e dos Direitos Humanos fez reunião extraordinária para falar sobre os trabalhos realizados por diversos órgãos do munícipio necessários por conta das chuvas que atingiram Angra dos Reis no início do mês de abril.

A reunião foi conduzida pela presidente da Comissão, vereadora Jane Veiga, e contou com presença do secretário executivo de Assistência Social, Heraldo Luis França, superintendente de Gestão de Riscos e Desastres, Gilberto Nóbrega, o superintendente de Habitação, Sérgio Santos, e os vereadores Dudu do Turismo e Branco.

O secretário de Assistência Social falou sobre as ações que foram tomadas no acolhimento das famílias que ficaram desabrigadas. “[...] Nós tivemos no município, no continente, dois abrigos de maior porte, que foram em Monsuaba e Parque Mambucaba, foram os abrigos que tivemos o maior número de famílias, todas assistidas no abrigo com alimentação, com local apropriado dentro do estado de emergência numa escola improvisada, mas apropriada para o descanso das crianças e adultos, com café da manhã, almoço, lanche e janta. Esse trabalho se dava por todos os dias, além do serviço da assistência social junto a esse povo. É claro se agregaram uma série de outros serviços, secretaria de saúde ali presente com seus profissionais, aferindo pressão, vendo o estado emocional agitado de alguns com psicólogos presentes e nossas ações se deram até o final de semana agora, quando o último abrigo foi desativado, o de Monsuaba [...]”, disse França.

França falou ainda sobre o auxílio prestado aos munícipes após a desativação dos abrigos. “A cada família que retornava para seus lares, elas continuavam sendo assistidas por nossos CRAS. As pessoas que voltaram para casa foram de modo ordenado, passaram pelas análises dos técnicos, as que deveriam ir para o aluguel social foram numa casa alugada pelo município para que pudessem voltar com suas famílias para uma moradia digna, outras decidiram ir para a casa de parentes, mas voltaram para casa depois de terem sido atendidas e essas ações se prolongam até hoje porque as famílias que voltaram para casa continuam com a assistência [...]”, completou o secretário.

O superintendente de Gestão de Riscos e Desastres, Gilberto Nóbrega, falou sobre a situação dos imóveis interditados pela Defesa Civil. “Vistorias foram 1.310 até o momento em virtude dessa chuva e as interdições nós temos na Ilha Grande 123 interdições, Gipoia temos uma, e 542 no continente, isso dá um total de 666. Todas as interdições nós recomendamos para as pessoas que abandonem a casa e procurem o aluguel social. Desses, já procuraram para fazer o nada a opor, que é documento que dá direito ao aluguel social junto com a interdição, nós temos o número de 174 pessoas. Tem também as pessoas que vão para casa de parentes ou tem outras casas. Também foram interditadas pousadas na Ilha Grande [...]”, disse Nóbrega.

 A discussão completa está disponível para acompanhamento em: https://www.youtube.com/watch?v=A1tp7ncnWuY.

 

Foto: Igor Abreu