Empregabilidade e investimentos no município são temas da segunda sessão ordinária
Na última quinta-feira (23), aconteceu a 2ª sessão ordinária do primeiro período legislativo de 2023, no Plenário Presidente Benedito Adelino. Uma das pautas de destaque foi a Brasfels, no que diz respeito à dívida ativa que a empresa tem com o município e também no que tange aos empregos ofertados pela companhia.
“Segundo as informações que nós temos, a Brasfels tem uma dívida de R$ 38 milhões de reais com o município e creio eu que não vai pagar. [...] Conversei com o Charles e vamos pedir ao governo, porque não cabe à Casa, que faça uma proposta para a Brasfels. Que ofereça para eles uma anistia de 50% e que os R$ 19 milhões sejam investidos lá no terceiro distrito que está precisando de muita coisa. Está precisando da recuperação da estação de tratamento de esgoto, recuperação da praia da Verolme [...]”, disse o vereador Chapinha.
O vereador também falou sobre a necessidade da empresa em dar prioridade para os trabalhadores locais. “[...] Não sou contra, até porque acho que os angrenses não conseguem suprir toda necessidade desse estaleiro que vai estar chegando a 10 mil trabalhadores até o final do ano, mas a gente precisa dar oportunidade pro morador da terra. Nós temos mais de 600 jovens que fizeram jovem aprendiz e deixa esses jovens todos ociosos. Alega-se que não tem mão de obra qualificada. E esses jovens formados pelo Senai que é uma instituição séria? A gente precisa gerar emprego para o morador de Angra porque o comércio está sofrendo. Aquele trabalhador que mora fora ele deixa o cartão de R$ 600,00 com a esposa. Recebe pagamento, adiantamento, vai fazer compras no Guanabara, não vai para os mercados daqui. Isso deixa de gerar empregos aqui no município [...]”, disse Chapinha.
Chuvas
O vereador Charles Neves abordou a necessidade de investimentos para lidar com as chuvas no município. “A chuva em Angra dos Reis ocorre desde que Angra é Angra e não vai parar de cair. Temos que investir em drenagem, macrodrenagem, contenção de encostas e habitação segura para a população que hoje vive em locais que não poderiam estar vivendo. Quantas pessoas a gente tirou do perigo com os predinhos da UPA, com o condomínio da Banqueta, condomínio do Areal, com as casas da Verolme. Quantas pessoas passaram a viver em locais seguros. É isso que temos que fazer. Não adianta nada fazer contenções, drenagens e não dar para as pessoas locais dignos e seguros de moradia [...]”, disse Neves.
Para ver a sessão completa, basta acessar: https://www.youtube.com/watch?v=a9_ojdDzXtU.
Foto: Igor Abreu
