Questão de Docas foi destaque após reunião com presidente da Companhia
Nesta terça-feira (27), foi realizada mais uma sessão ordinária do primeiro período legislativo de 2021, a 18ª. Os vereadores abordaram novamente a venda de terrenos pela Companhia de Docas, após reunião com o presidente da autoridade portuária responsável pela administração dos portos do Rio de Janeiro, Francisco Antônio de Magalhães Laranjeira. A reunião contou com presença de 12 dos 14 vereadores. As vereadoras Gabi Greg e Jane Veiga não puderam comparecer pois estavam em outros compromissos de interesse municipal. Também estiveram presentes representantes do Executivo Municipal na reunião.
“O que sugiro ao prefeito Fernando Jordão é que ele faça um Projeto de Lei e direcione para esta Casa Legislativa pedindo o congelamento de Docas para modificar o zoneamento. O que é isso? É o que está aqui no artigo 64 da Lei Orgânica. Eu não tenho medo. O que na verdade presenciamos lá foi uma chantagem. O que ele quis dizer é o seguinte: ou entram no chamamento público essas três áreas ou não sai a Marina do São Bento. A Marina do São Bento tem que sair, sim, porque é um projeto desde 1989 e vou mais além, eles não têm moral nenhuma para ditar regras [...]” disse o vereador Mascote.
Merendeiras
Outra questão importante abordada na sessão foi a situação das merendeiras da empresa Nutrimed, que fornecia alimentação nas escolas municipais. O vereador Dudu do Turismo subiu requerimento solicitando esclarecimentos sobre o assunto. Segundo ele, cerca de 300 mulheres estão sem salários desde dezembro, quando terminou o auxílio emergencial, sem nenhum pagamento às funcionárias. Houve uma tentativa de acordo com a categoria, mas ele foi negado em assembleia.
A vereadora Luciana Valverde, líder do governo na Casa explicou a situação: “[...] Devido à pandemia, nós tivemos que suspender os contratos porque a gente não está tendo aula, então como a gente vai pagar um contrato se a gente não está tendo aula. Que merenda estamos fornecendo? [...] Durante o ano passado, o município de Angra dos Reis, com o propósito de não haver demissão em massa, de não haver pessoas passando por mais dificuldade, o prefeito municipal foi à Justiça pedir um acordo para que o município pudesse fazer um percentual desse pagamento para contribuir para que essas merendeiras não passassem por mais necessidade. Isso foi feito duas vezes, o município assumiu o pagamento que não era de responsabilidade dele, mas entendia que era o momento de fazer. Só que hoje temos um impasse com o sindicato. Tudo que está acontecendo hoje é porque não existe um acordo com o sindicato”, afirmou a vereadora.
A discussão completa destes e outros assuntos pode ser encontrada no link da transmissão da sessão: https://www.youtube.com/watch?v=DxC9i4_I04I.
A próxima sessão ordinária ocorre na quinta-feira (29), com transmissão ao vivo pelos canais da TV Câmara.
Foto: Igor Abreu
